“Como treinar o seu Dragão 3” amadurece ainda mais a franquia, que se encerra com emoção

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Lançado em 2010, sem muitas pretenções, “Como Treinar o seu Dragão” conquistou crianças e adultos com uma história cativante, pouco “infantil” e madura. A adaptação da obra literária de Cressida Cowell, preservou a profundidade do material original, e mostrou que Dean DeBlois tinha algo a mais a dizer com o seu filme. Em 2014, a sequência não deixou a desejar e inovou ao dar um grande salto temporal, tornando adulto o personagem principal, Soluço, e também investiu ainda mais na beleza das sequências apresentadas na tela, conquistando ainda mais o público.

 

E agora, com “Como Treinar o Seu Dragão 3”, DeBlois fecha o seu trabalho com maestria, seja pelo peso de suas escolhas, como pelo visual ainda mais deslumbrante que enchem os olhos na telona. A evolução dos personagens não se mostra somente no aspecto dos personagens, mas também em suas relações: o grupo de amigos de infância, que apesar de adultos, ainda tem uma típica marotagem no relacionamento trazem uma veracidade e identificação do público que cresceu junto com a franquia. Já a forte relação de Soluço com Banguela, se intensifica ainda mais e traz aquele sentimento que é possível identificar em muitas de nossas próprias amizades “vou ‘deixar’ você ir, pois eu te amo”.

 

É inegável dizer que Banguela é uma evolução do Stitch (personagem também criado por DeBlois), e neste novo filme o foco dado ao personagem deixa transparecer ainda mais as semelhanças entre as criaturas. Fato que, de maneira nenhuma, prejudica o personagem, pois de certo modo os rumos da trama, permitidos pela DreamWorks, vão muito além do que seria possível desenvolver em um, agora, clássico da Disney.

 

No longa, mais uma vez, somos apresentados a avanços tecnológicos da criação da animação. Uma cena particular envolvendo desenhos feitos na areia evidencia a melhora do processo entre o primeiro e o terceiro filme. Já a trilha sonora de John Powell não chega a ser tão memorável quanto o visual, porém sabe colaborar para as cenas emocionantes e dá um ponta pé naquela vontade de chorar durante o filme.

 

Com um fechamento sem muitas brechas para maiores continuações, a saga de Banguela e Soluço apresentam um final digno e emocionante, que merece ser visto no cinema. Vale ainda destacar que a dublagem brasileira não traz adaptações regionais muito marcantes, o que valoriza o trabalho da direção de dublagem, e não marca a época que o filme foi lançado, tornando então um clássico que poderá ser visto e revisto por muitas gerações.

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