Tensão e sufoco superam a simples narrativa de “Predadores Assassinos”

Se nos últimos tempos você não sentiu medo ou não se apavorou e se contorceu numa poltrona de um cinema, você precisa conferir Predadores Assassinos, que estreia esta semana aqui no Brasil. Mesmo com um enredo simples, o novo filme do diretor e roteirista francês Alexandre Aja (Piranha 3D) faz o público se arrepiar com excelentes cenas de tensão.

É certo que a ideia em ter um ou mais jacarés famintos em busca de ‘’comida’’ não é nenhuma novidade, uma vez que existem inúmeros filmes oriundos do clássico Alligator – O Jacaré Assassino (1980), no qual oferece a trama com seres humanos tentando sobreviver a predadores. E sem importar a ambientação, seja esta sobrevivência no habitat natural dos aniquiladores ou nas grandes cidades.

Predadores Assassinos, como outros, não tem tempo para apresentar dramas dos protagonistas – o que contribui muito para a diversão do público. A trama, apesar de trivial, é sem arrodeios quanto sua narrativa. Na história, o espectador é apresentado a uma Flórida em transe, por conta de um furacão. Em meio a todo esse alvoroço, Haley (Kaya Scodelario), uma nadadora competitiva, vai até a sua antiga casa em busca de seu pai, que está preso no porão prestes a ser devorado por grandes jacarés.

Enquanto a jovem e seu pai tentam sair daquela situação, entram cada vez mais em enrascadas, dificultando ainda mais a sobrevivência de ambos. Embora sejam situações costumeiras de filmes do gênero, há muita ação, recheadas com cenas de perigo – que se provam o grande mérito do longa. Sendo assim, é impossível não se sentir amedrontado com as criaturas.

O filme se resume a seu simples plot, e o que o espectador pode esperar dele não é nada mais que bons sustos, arrepio e sensação de medo. Óbvio que funciona em um filme que não economiza na violência e junto a ele bons efeitos visuais em clima pesado, ameaçador e apavorante. Predadores Assassinos vai te dar medo, vai te sufocar, vai te surpreender…

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