Já estamos na eminência dos jogos olímpicos de verão de 2016. Curiosamente, mesmo sendo na nossa casa (o Brasil), os jogos parecem estar em segundo plano, diferente da excitação que rondou a Copa do Mundo de 2014.

Ok, sabemos que os meses que antecederam a Copa foram repletos de tensão. O que culminou no clima político que vivemos hoje. Mas apesar do 7×1, dos elefantes brancos e dos bilhões desviados, a Copa foi um “sucesso” – mesmo que parcial. Mas o que esperar da olimpíada?

Sobre os escombros de uma país em frangalhos, uma presidenta deposta, uma máfia instalada nas entranhas do poder e bilhões jogados na lata do lixo, o Rio parece deixar cada vez mais claro que não está preparado para receber os jogos. Infelizmente.

RIO DE JANEIRO, BRAZIL - MARCH 23: In this handout image provided by Rio 2016, Olympic mascot, Vinicius, rides from the top of the Sugarloaf cable on March 23, 2015 in Rio De Janeiro, Brazil. Rio de Janeiro celebrates 500 days to go until the Rio 2016 Olympic Games, the first to be staged in South America (Photo by Alex Ferro/Rio 2016 via Getty Images) Foto: Alex Ferro/Rio 2016 via Getty Images

O Estado está quebrado, grande parte do que foi prometido não foi entregue e os atletas de algumas modalidades já esperam pelo pior, muito por conta da falta de estrutura. É triste recebermos o mundo e vermos que não estamos prontos para sermos bons anfitriões. Pelo simples fato de o país estar vivendo um momento muito pior do que o que antecedeu a Copa.

Entre prisões de políticos e grandes empresários, escândalos envolvendo os maiores partidos do país, crescimento de movimentos de extrema direita e extrema esquerda e um clima pouco agradável para se promover o bom senso e a empatia, iremos sediar os jogos olímpicos de verão, querendo ou não.

Mas basta um breve exercício de memória para entendermos que não somos os únicos incapazes à sediar uma Olimpíada, a história não se esquecerá do massacre de Munique nos jogos de 1972. O boicote americano aos jogos de 1980. Ou o esquema de drogas de Ben Johnson nos jogos de 1988. Enfim há muito o que se lamentar na história dos jogos.

Se seremos lembrados como fiasco ou por nossa superação, os próximos dias nos dirão, mas enquanto os jogos não começam, que tal assistir 5 filmes que te deixarão – ou não – no espírito olímpico? Confira!

Olympia (1938)

Financiada pelo Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães, Olympia foi dirigido por Leni Riefensthal, uma das maiores cineastas de todos os tempos. Este documentário sobre os Jogos Olímpicos de 1936, em Berlim ficou muito conhecido pelas inovações de técnicas cinematográficas que Riefensthal trouxe.

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Carruagens de Fogo (1981)

Um clássico do cinema! ‘Carruagens de Fogo’ se passa nas Olimpíadas de 1924, em Paris. Eric Liddell (Ian Charleson) e Harold Abrahams (Ben Cross) pretendem disputá-la, mas seguem caminhos bem diferentes. Liddell é um missionário escocês que corre em devoção a Deus. Já Abrahams é filho de um judeu que enriqueceu recentemente e deseja provar sua capacidade para a sociedade de Cambridge. Liddell corre usando seu talento natural, enquanto que Abrahams resolve contratar um treinador.

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The Jesse Owens Story (1984)

Cinebiografia de um dos maiores atletas do século XX, Jesse Owens, o homem negro que arrebatou quatro medalhas de ouro nas Olimpíadas de Berlim em 1936 e fez frente à teoria da superioridade ariana de Hitler.

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Jamaica Abaixo de Zero (1993)

Um clássico da sessão da tarde! O longa a história de Irwin Flitzer (John Candy) que desgraçou a si mesmo quando colocou pesos extras no seu time de trenó, fazendo com que ele tivesse de devolver sua medalha de ouro olímpica. Alguns anos depois, Derice Bannock (Leon), um jamaicano filho de um antigo amigo de Irwin, fracassa para se classificar como velocista para a prova de 100 metros nas Olimpíadas, por causa de um estúpido acidente. Mas quando Derice descobre que Flitzer também vive na Jamaica, ele decide ir para as Olimpíadas de qualquer jeito, não como um corredor mas liderando uma equipe de trenó.

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Munique (2005)

Em setembro de 1972, em meio às Olimpíadas de Munique, um ataque terrorista sem precedentes foi transmitido ao vivo para 900 milhões de pessoas. Um grupo palestino denominado Setembro Negro invadiu a Vila Olímpica, matou 2 integrantes da equipe olímpica israelense e manteve outros 9 como reféns. 21 horas depois o ataque chegou ao fim, com todos sendo mortos. Pouco depois Avner (Eric Bana), um jovem israelense revoltado com o ocorrido, recebe de um oficial do Mossad uma ordem sem precedentes: abandonar sua esposa grávida e sua identidade para caçar e matar os 11 homens apontados pela inteligência de Israel como tendo planejado o atentado. Avner aceita a ordem e passa a liderar uma equipe de apenas 4 integrantes, extremamente talentosos. Eles passam então a viajar pelo mundo em total sigilo, na pista de cada um dos nomes de uma lista muito bem guardada.

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