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“A Menina Que Roubava Livros” é a adaptação do livro de mesmo título de Marcus Zusak, que foi um grande sucesso quando lançado, e ainda hoje encanta os leitores. O filme, dirigido por Brian Percival, o mesmo diretor da premiada série Downton Abbey, é fiel ao livro, porém, nos limites estabelecidos pelas telonas. É comum encontrarmos adaptações que se fazem um tanto falhas quando relacionadas à seus livros de base, e “A Menina Que Roubava Livros” trilha o mesmo caminho. O longa é, em sua totalidade, um grande filme, porém, alguns detalhes descritos no livro não foram incorporados no filme, fazendo com que, quem já lera o livro, tivesse uma pitada de decepção.
Narrado pela morte, o filme se passa durante a Segunda Guerra Mundial, e nos presenteia com uma fotografia impressionante e muito bem dirigida, sombria e angustiante.
A atriz Sophie Nélisse faz um trabalho excepcional como Liesel Meminger, e nos faz entender os sentimentos e aflições vividos pela personagem principal. Geoffrey Rush e Emily Watson vivem os pais adotivos de Liesel no longa, e os interpretam com intensidade.
O roteiro adaptado ficou por conta de Michael Petroni, que fez um trabalho que não costuma ser fácil. Adaptar um roteiro, ainda mais quando se trata de uma história já bastante conhecida pelos leitores, como o de “A Menina Que Roubava Livros”, é bem trabalhoso e exige coragem, afinal, os olhos afiados de quem já lera vorazmente o livro, estão observando cada detalhe, e qualquer erro não tem o privilégio de passar despercebido.
O elenco do filme, sem dúvidas, deu um toque a mais ao longa, e, com suas grandes atuações, nos permitem entrar, mais facilmente no mundo de Liesel Meminger.

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