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No ano de 2018, ocorreu uma verdadeira comemoração em torno da premiação mais importante do cinema mundial. A cerimônia de entrega do oscar chegou a sua edição de número 90. São, ao todo, 90 anos de fortes emoções, premiações memoráveis, astros consagrados e, é claro, muitas polêmicas e injustiças em relação ao prêmio, cuja idéia saiu de uma conversa de amigos em um almoço num restaurante em 1927 e até então sempre despertou a curiosidade e admiração dos amantes do cinema, mesmo que, a priori, o cinema hollywoodiano seja o mais prestigiado em cada premiação, ficando em segundo lugar o cinema inglês e chegando quase que discretamente, o cinema francês.

O chamado prêmio da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas é, sem dúvida, o mais almejado entre os cineastas do mundo todo.

Diante de todo alvoroço em torno da premiação que ocorreu no último domingo, dia 04 de março, o Super Cinema Up preparou um especial sobre todos os 90 filmes ganhadores do prêmio máximo, o de Melhor Filme em todas as edições do Oscar.

 

Vale ressaltar que, embora tenham recebido o prêmio máximo, nem todos os filmes são de fato os melhores já produzidos. Diante disso, se faz necessário classificar cada produção em uma avaliação que vai de uma a cinco estrelas, ou seja:

1 estrela = FRACO

2 estrelas = RAZOÁVEL

3 estrelas = BOM

4 estrelas = MUITO BOM

5 estrelas = EXCELENTE

 

1º ASAS (1927 – premiado na 1ª edição do Oscar em 1929 que premiava os filmes dos dois anos anteriores, 1927 e 1928)

2 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHORES EFEITOS VISUAIS

Avaliação: 3 estrelas

O primeiro dos dois únicos filmes mudos a ganhar o prêmio máximo (até “O Artista”), o filme é um drama que se passa Primeira Guerra Mundial trata da amizade de dois combatentes, pilotos de avião, o filme tem um tom sério e com certo lado cômico. O filme mostra também aspectos bastante inovadores e um tanto polêmicos para época que seria um beijo fraternal na face um homem em outro, bem como cenas singelas e discretas de nudez ao mostrar homens sem roupa para inspeção de saúde, sem falar em uma cena bastante sensual da atriz Clara Bow em uma cena em que a sua personagem troca de roupa. No mais o filme impressiona pelo lado sentimental e bastante comovente.

 

2º MELODIA DA BROADWAY (1929)

1 OSCAR

  • MELHOR FILME

Avaliação: 3 estrelas

Com bom humor, coreografias bem elaboradas e trilha sonora memorável, o filme, mesmo não sendo nenhuma super produção, consegue deixar fortes lembranças como a beleza de um bom musical, sem falar nas cenas alegres entre a atriz Bassie Love e da bela Anita Page. O filme “Melodia da Broadway” mesmo conquistando apenas o prêmio máximo de Melhor Filme teve várias refilmagens, como em 1940 com Fred Astaire, e serviu de referência para vários outros musicais ao longo dos anos.

 

3º SEM NOVIDADE NO FRONT (1930)

2 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR DIRETOR

Avaliação: 4 estrelas

Segundo filme que retrata as barbaridades da Primeira Guerra Mundial, esta produção de Lewis Milestone dá ênfase ao companheirismo entre soldados que queriam servir a sua pátria, com um enredo tocante e um final bastante comovente que emocionou o público.

4º CIMARRON (1931)

3 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
  • MELHOR DIREÇÃO DE ARTE

Avaliação: 3 estrelas

O filme é a primeira produção do gênero western a ser premiada com o prêmio máximo da Academia. Trata da bravura de um homem(Richard Dix) ao enfrentar uma sociedade de foras da lei e homens intolerantes para abrir o primeiro jornal de uma cidade, sem falar que também aponta a figura da mulher(Irene Dune) como destemida e determinada a honrar o trabalho de uma família. O filme também é o primeiro, dentre os premiados, a destacar um ator negro(Eugene Jackson) no elenco principal, mesmo com uma participação pequena.

 

5º GRANDE HOTEL (1932)

1 OSCAR

  • MELHOR FILME (curiosamente a única categoria para qual o filme foi indicado)

Avaliação: 3 estrelas

Esta produção reúne um elenco de varias celebridades da época como Greta Garbo, Wallace Berry, John e Lionel Berrymore. Bem produzido, com tons melancólicos e românticos, o filme consegue se destacar pela dimensão teatral em razão dos cenários, até  porque o roteiro é uma adaptação de uma peça.

 

6º CAVALGADA (1932 – premiado na 6ª edição de 1934 em março, referente aos filmes produzidos entre 1º de agosto de 1932 e 31 de dezembro de 1933)

3 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR DIRETOR
  • MELHOR DIREÇÃO DE ARTE

Avaliação: 3 estrelas

A produção inglesa de Frank Lloyd reúne vários momentos históricos da humanidade, como a morte da Rainha Vitória, o naufrágio do Titanic, a Guerra dos Boers, a Primeira Guerra Mundial, o nascimento da Era do Jazz, e a Grande Depressão de 1929. Todos esses acontecimentos são vivenciados por um casal nobre e seus dois filhos. Muito comovente, sem grandes acontecimentos mas que mesmo assim impressionou o público e a crítica especializada.

 

7º ACONTTECEU NAQUELA NOITE (1934)

5 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR DIRETOR
  • MELHOR ATOR
  • MELHOR ATRIZ
  • MELHOR ROTEIRO ORIGINAL

Avaliação: 3 estrelas

Primeira comédia romântica a ganhar o prêmio máximo da academia e também o primeiro filme a conquistar os prêmios nas principais categorias. Esta bela produção de Frank Capra consegue misturar um drama da vida real com muito bom humor relacionado às interpretações de Clark Gable e Cloudett Colbert, sendo esta a peça chave dessa trama que se refere à fuga de uma moça rica que se recusa a casar com um homem por ordem seu pai.

 

8º O GRANDE MOTIM (1935)

1 OSCAR

  • MELHOR FILME

Avaliação: 3 estrelas

Clark Gable retorna a esta dramática produção baseada em fatos reais envolvendo um motim provocado por marinheiros de um navio inglês contra o regime ditatorial de seu capitão. O filme retrata também o periodo em que os amotinados colonizaram as ilhas Pitcairn na Polinésia, dando inicio a uma nova vida longe da civilização. Um destaque especial para a atriz Movita Castaneda (que foi casada com o ator Marlon Brando), fazendo papel romântico com Clark Gable e que também atua em uma cena que envolve sensualidade, muito simplória, mas alarmante para os bons costumes da época.

9º ZIEGFELD, O CRIADOR DE ESTRELAS (1936)

3 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR ATRIZ
  • MELHOR DIREÇÃO DE DANÇA

Avaliação: 4 estrelas

Esta produção pode ser considerada uma verdadeira obra prima em relação aos clássicos musicais. Embora muito longo, o enredo retrata a biografia de Florenz Ziegfeld, considerado por muitos como o maior empresário do showbusiness que já existiu, pelo seu lado criativo e pela sua majestosa forma de persuadir parceiros e contribuintes para efetivar seus negócios em torno dos espetáculos realizados por ele. Com coreografias inesquecíveis e números musicais de tirar o fôlego, “Ziegfeld, o criador de estrelas”  se tornou tão incrível que nenhum outro grande cineasta teve a coragem de refilmar uma outra produção tão boa quanto a original. O filme acaba pecando no que diz respeito a informações sobre o fim da vida de Ziegfeld e quanto a Luise Reiner, que ganhou o Oscar de Melhor Atriz por este filme, embora tenha sido uma grande atuação, seu papel era mais coadjuvante que protagonista.

10º EMILE ZOLA (1937)

3 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR ROTEIRO
  • MELHOR ATOR COADJUVANTE

Avaliação: 4 estrelas

O filme possui um dos enredos mais inteligentes de todos os tempos, onde mostra a batalha do escritor francês Emile Zola em defender um militar acusado injustamente de traição, e a forma com que seus manifestos a favor da causa do referido militar e contra o autoritarismo se tornaram verdadeiras obras reflexivas para o povo naquela época.

11º DO MUNDO NADA SE LEVA (1938)

2 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR DIRETOR

Avaliação: 3 estrelas

Esta comédia dirigida por Frank Capra, embora comum por se tratar de um romance não aceito pela família de um jovem rico, que comprou todos os imóveis da região incluindo a da sua amada, acaba surpreendendo com muitas reviravoltas e cenas bastante surpreendentes e hilariantes em torno de todos os personagens da história, chegando a ser comovente ao ver que até as pessoas mais frias e orgulhosas também tem sentimentos.

 

12º E O VENTO LEVOU (1939)

10 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR DIRETOR
  • MELHOR ATRIZ
  • MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
  • MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
  • MELHOR MONTAGEM
  • MELHOR FOTOGRAFIA
  • MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
  • OSCAR ESPECIAL TÉCNICO/CIENTÍFICO
  • OSCAR HONORÁRIO

 

Avaliação: 3 estrelas

 

Embora avaliado como bom, o filme sofre com a carência de diálogo no que diz respeito aos personagens negros, o que não impediu a vitória de Hattie McDaniel no prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante, se tornando a primeira atriz negra a receber uma Oscar. De fato, o filme é uma bela e memorável adaptação, com a interpretação de vários astros como Clark Gable, Viven Leigh e Olivia de Havilland. Talvez o filme mais lembrado de todos os tempos, dentre os ganhadores do Oscar.

 

13º REBECCA – MULHER INESQUECÍVEL (1940)

2 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR FOTOGRAFIA EM PRETO E BRANCO

 

Avaliação: 3 estrelas

 

Este suspense dramático, dirigido por Alfred Hitchcock, é uma sombria trama a cerca de uma jovem que se casa com um homem rico atormentado pela morte de sua primeira esposa e com o mistério que cerca sua sinistra governanta. O filme consegue dar ao telespectador uma interessante e amedrontadora abordagem, para a época, sobre pessoas obcecadas e vítimas do câncer.

14º COMO ERA VERDE O MEU VALE (1941)

5 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR DIRETOR
  • MELHOR ATOR COADJUVANTE
  • MELHOR FOTOGRAFIA EM PRETO E BRANCO
  • MELHOR DIREÇÃO DE ARTE EM PRETO E BRANCO

Avaliação: 4 estrelas

Talvez o filme mais perseguido, dentre os ganhadores, por fãs de cinema do mundo todo, mas não porque o filme não é bom, muito pelo contrário já que é uma bela produção, mas por ter tirado o Oscar de Melhor Filme de um dos clássicos mais aclamados da história, o filme “Cidadão Kane”. Contudo, “Como era verde o meu vale” é uma comovente história dirigida por John Ford, sobre o amadurecimento de um menino e sua forma de honrar sua família de mineradores que tentam sobreviver às dificuldades de uma época de crise.

15º ROSA DA ESPERANÇA (1942)

6 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR DIRETOR
  • MELHOR ATRIZ
  • MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
  • MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
  • MELHOR FOTOGRAFIA EM PRETO E BRANCO

Avaliação: 3 estrelas

 

Em uma época de guerra, o filme trouxe uma verdadeira inspiração e esperança para as pessoas que sofriam com tantas perdas. Este drama, dirigido por William Wyler, surpreende com toda a simpatia dos personagens, sem falar em um final realmente comovente. Um ponto a ser considerado, embora Teresa Wright tenha conquistado o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante com todo o seu encantamento e beleza, foi Dame May Whitty que roubou cada cena com sua personagem orgulhosa, mas carismática, Lady Beldon.

16º CASABLANCA (1943)

3 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR DIRETOR
  • MELHOR ROTEIRO ADAPTADO

Avaliação: 3 estrelas

Um clássico reflexível, embora cansativo, o filme marcou uma época de guerra bastante violenta e agradou o público com atuações memoráveis embora não premiadas, sem falar em uma emocionante trilha sonora e falas inesquecíveis de Humphrey Bogart. A produção de Michael Curtiz teve seu significado histórico e cultural preservado ao ser declarado como um dos 100 melhores filmes de todos os tempos.

17º O BOM PASTOR (1944)

7 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR DIRETOR
  • MELHOR ATOR
  • MELHOR ATOR COADJUVANTE
  • MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
  • MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
  • MELHOR HISTÓRIA ORIGINAL

 

Avaliação: 3 estrelas

Ao assistir esta comovente produção dá pra sentir que o filme foi feito com um carinho enorme. Todo o entusiasmo e bom humor de Bing Crosby contribuíram para o fortalecimento do seu personagem. Toda a forma de trabalhar o grupo musical de meninos se mostrou bastante valida, sem falar do final emocionante e comovente envolvendo o personagem de Berry Fitzgerald.

18º FARRAPO HUMANO (1945)

4 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR DIRETOR
  • MELHOR ATOR
  • MELHOR ROTEIRO ADAPTADO

Avaliação: 4 estrelas

O primeiro filme a tratar diretamente de um assunto tão atual e tão delicado, para os dias de hoje, o alcoolismo, demonstrado com tanto realismo e seriedade pela atuação de Ray Milland que interpreta extraordinariamente bem um homem dependente da bebida. Talvez, em razão das cenas fortes de sofrimento de alcoólatras em um hospital, o filme não tenha conseguido se tornar um clássico tipicamente Cult, dentre muitos outros existentes, mas como certeza esta obra prima de Billy Wilder deve ser vista e revista pela grandiosa mensagem que consegue ser transmitida ao público.

19º OS MELHORES ANOS DE NOSSAS VIDAS (1946)

6 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR DIRETOR
  • MELHOR ATOR
  • MELHOR ATOR COADJUVANTE
  • MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
  • MELHOR MONTAGEM

 

Avaliação: 3 estrelas

 

Recém iniciado o período pós – guerra, esta comovente produção de Willian Wyler, traz uma bela história de três veteranos de guerra que tentam retomar suas vidas após o fim da segunda guerra mundial, mexendo com o emocional das famílias norte-americanas. Grandes atuações e emocionantes momentos como a inesquecível cena em que o personagem Homer (Harold Russel) ensaia um momento de convivência marital com sua noiva Wilma (Cathy O’Donnel) de modo a ver como a mesma poderia se adaptar com a sua deficiência (Homer usa próteses no lugar das mãos). A cena é tão natural e convincente que poucos acreditam se tratar de uma encenação, exatamente em razão da situação real de Harold Russel que, de fato, era deficiente físico.

20º A LUZ É PARA TODOS (1947)

  • MELHOR FILME
  • MELHOR DIRETOR
  • MELHOR ATRIZ COADJUVANTE

 

Avaliação: 3 estrelas

 

Muito diferente de “Sindicato de Ladrões”, Elia Kazan consegue surpreender ao falar de um assunto sério e provocador, em um período pós guerra, que é o anti-semitismo, de forma a mostrar uma sociedade bastante preconceituosa e discriminadora em relação à figura do judeu nos Estados Unidos.

21º HAMLET (1948)

4 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR ATOR
  • MELHOR FIGURINO
  • MELHOR DIREÇÃO DE ARTE

 

Avaliação: 3 estrelas

 

Um verdadeiro espetáculo produzido por Lawrence Olivier, uma filme é praticamente uma peça teatral com muitos cenários e com efeitos bastante curiosos e inéditos para a época. Embora previsível, principalmente pra quem já conhecia a obra de Shakespeare, o filme surpreende pela forma como é dirigido, com toda a técnica de direção e e fotografia que movimenta cada cenário como um jogo de cenas, exatamente  pra convencer o telespectador de que o filme é completamente diferente de uma peça teatral baseada na mesma obra.

22º A GRANDE ILUSÃO (1949)

3 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR ATOR
  • MELHOR ATRIZ COADJUVANTE

 

Avaliação: 3 estrelas

Uma abordagem sobre a corrupção na política, a brilhante atuação de Broderick Crawford surpreende mostrando como uma pessoa simples e capaz pode se corromper pela sede de poder sendo um representante do povo.

 

23º A MALVADA (1950)

6 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR DIRETOR
  • MELHOR ATOR COADJUVANTE
  • MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
  • MELHOR FIGURINO EM PRETO E BRANCO
  • MELHOR SOM

 

Avaliação: 3 estrelas

 

Bette Davis, independente da natureza de seu personagem, é a figura marcante nesta intrigante trama. O que mais impressiona é que o filme consegue enganar o telespectador à primeira vista, sobre quem na verdade é o vilão da história.

24º SINFONIA EM PARIS (1951)

6 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
  • MELHOR TRILHA SONORA
  • MELHOR FIGURINO
  • MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
  • MELHOR FOTOGRAFIA

 

Avaliação: 3 estrelas

 

Gene Kelly, sem sombra de dúvida, era um mestre de filmes musicais e quando trabalhou junto com Vincente Minelli o resultado não poderia ser diferente senão um verdadeiro espetáculo, tão grandioso quanto foi “Cantando na chuva”. Esta obra cheia de amor, tons cômicos e explosões de cores surpreende até hoje quem a assiste pela primeira vez.

25º O MAIOR ESPETÁCULO DA TERRA (1952)

2 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR HISTÓRIA ORIGINAL

 

Avaliação: 3 estrelas

A magia do circo como nunca tinha sido visto antes. Esta obra de Cecil B. DeMille impressiona pela forma sensível de cada um de seus personagens, seja ele um empresário preocupado com o destino do seu circo, seja uma trapezista preocupada em dividir a atenção do público com outro colega, ou até mesmo um palhaço que prefere esconder a face em razão de um segredo do passado. O enredo consegue chamar atenção pelo seu tom de aventura, mesmo se tratando de um drama, sem falar em efeitos incrivelmente especiais para a época, no que diz respeito à cena de um acidente de trem.

26º A UM PASSO DA ETERNIDADE (1953)

8 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR DIRETOR
  • MELHOR ATOR COADJUVANTE
  • MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
  • MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
  • MELHOR MONTAGEM
  • MELHOR FOTOGRAFIA EM PRETO E BRANCO
  • MELHOR SOM

 

Avaliação: 3 estrelas

Fred Zinnemann não poupou esforços para dirigir um elenco de peso ao retratar a entrada dos Estados Unidos na segunda guerra mundial. Com cenas inesquecíveis e marcantes, o filme tem um lado envolvente, romântico e, ao mesmo tempo, sério quanto à forma com que os americanos se prepararam para iniciar uma era de grande comoção.

27º SINDICATO DE LADRÕES (1954)

8 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR DIRETOR
  • MELHOR ATOR
  • MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
  • MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
  • MELHOR MONTAGEM
  • MELHOR FOTOGRAFIA EM PRETO E BRANCO
  • MELHOR DIREÇÃO DE ARTE EM PRETO E BRANCO

Avaliação: 2 estrelas

Mesmo com atuações incríveis e frases memoráveis de Marlon Brando, o filme se tornou respeitável, tanto pelo elenco quanto pelos idealizadores, mas não exatamente bom, uma vez que o enredo (mesmo que original) não chega a impressionar. Elia Kazan deixa um pouco a desejar nesta obra, diferente do que conseguiu em “A luz é para todos”.

28º MARTY (1955)

4 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR DIRETOR
  • MELHOR ATOR
  • MELHOR ROTEIRO ADAPTADO

Avaliação: 3 estrelas

O filme mais simpático de todos os ganhadores. Esta obra de Delbert Mann se destaca pela simplicidade em retratar a busca de um gentil açougueiro em querer se livrar da solteirice e finalmente encontrar alguém com quem pudesse se casar. Os diálogos e a forma com que o enredo se desenvolve são tão naturais que conseguem causar uma forte reflexão na vida de muitas pessoas que o assistem.

29º A VOLTA AO MUNDO EM 80 DIAS (1956)

5 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
  • MELHOR MONTAGEM
  • MELHOR FOTOGRAFIA
  • MELHOR TRILHA SONORA

 

Avaliação: 3 estrelas

Esta é uma divertida aventura, que se inicia com uma estranha aposta de um cavalheiro inglês em percorrer o mundo em 80 dias. Com bom humor e um enredo onde se observa vários estilos de vida entre povos distintos, algo bastante incomum para o público, o filme impressiona pela bela fotografia, sem falar no incrível conjunto de atores, mesmo aqueles que fazem uma singela participação especial.

30º A PONTE DO KWAI (1957)

7 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR DIRETOR
  • MELHOR ATOR
  • MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
  • MELHOR MONTAGEM
  • MELHOR FOTOGRAFIA
  • MELHOR TRILHA SONORA

 

Avaliação: 3 estrelas

O que chama a atenção neste filme, é a alegre trilha sonora que, pra quem assiste ao trailer, chega a acreditar que se trata de uma comédia. No entanto, a produção diz respeito a um emocionante filme de guerra, com uma brilhante atuação de Alec Guinness.

31º GIGI (1958)

9 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR DIRETOR
  • MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
  • MELHOR MONTAGEM
  • MELHOR FOTOGRAFIA
  • MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
  • MELHOR FIGURINO
  • MELHOR TRILHA SONORA
  • MELHOR CNÇÃO ORIGINAL

 

Avaliação: 3 estrelas

Embora tenha conquistado uma imensidão de prêmios da Academia, este simpático musical não agrada muito aos fãs do cinema, principalmente aqueles que são mais interessados por musicais. Embora tenha a direção de Vincente Minelli e conte com a beleza e bom humor da protagonista Leslie Caron, o filme é bastante discutível por ser “parado” demais. Entretanto, para os que defendem, trata-se de uma verdadeira crítica à sociedade machista a respeito das tradições de uma época direcionada às mulheres e imposições estabelecidas para se realizar um bom casamento. É também o primeiro filme, dentre os premidos, onde se mostra a traição de uma mulher prometida em casamento e a forma com que um homem tenta fugir de toda uma pressão social com o intuito de fazer valer o que realmente importa em uma relação conjugal, o sentimento.

32º BEN-HUR (1959)

11 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR DIRETOR
  • MELHOR ATOR
  • MELHOR ATOR COADJUVANTE
  • MELHOR MONTAGEM
  • MELHOR FOTOGRAFIA
  • MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
  • MELHOR FIGURINO
  • MELHOR TRILHA SONORA
  • MELHOR SOM
  • MELHORES EFEITOS VISUAIS

 

Avaliação: 4 estrelas

 

Chalrton Heston pode ter sido muitas coisas, desde homem autoritário a insensível, mas ninguém pode negar que seus personagens, principalmente aqueles de filmes religiosos, eram verdadeiramente serenos e tocantes, e em “Bem-Hur” não foi diferente. Tanto que lhe valeu um Oscar de Melhor Ator. Além disso, o filme é um verdadeiro espetáculo, com muitos efeitos impressionantes e uma mensagem de fé bastante reflexível.

33º SE MEU APARTAMENTO FALASSE (1960)

5 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR DIRETOR
  • MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
  • MELHOR MONTAGEM
  • MELHOR DIREÇÃO DE ARTE EM PRETO E BRANCO

 

Avaliação: 3 estrelas

 

Novamente Billy Wilder mostrando a vida como ela é neste brilhante filme, cujo o enredo tem como peça chave a figura de um funcionário de uma grande empresa que, almejando vantagens profissionais maiores ou simplesmente para não ser demitido, empresta seu apartamento para seu chefe e demais superiores se encontrarem com suas amantes até o momento em que o próprio protagonista se interessa pela a amante do presidente da empresa. Com singelas pitadas de humor, o filme se mostra bastante realista, uma vez que retratava a realidade entre muitos empregadores norte – americanos e seus subordinados.

34º AMOR, SUBLIME AMOR (1961)

10 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR DIRETOR
  • MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
  • MELHOR ATOR COADJUVANTE
  • MELHOR MONTAGEM
  • MELHOR FOTOGRAFIA
  • MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
  • MELHOR FIGURINO
  • MELHOR TRILHA SONORA
  • MELHOR SOM

 

Avaliação: 3 estrelas

Um musical feito com aspectos latino – americanos, com atuações e números marcantes, o filme é uma espécie de “Romeu & Julieta” moderno onde um casal tenta viver sua historia de amor, mas que para isso, tem que despertar a revolta entre duas gangues rivais, das quais cada um tem ligação. É uma produção muito bem feita com cenas bem trabalhadas, mas que sofre com certa carência de mais cenas cantadas, principalmente em seu final.

35º LAWRENCE DA ARABIA (1962)

7 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR DIRETOR
  • MELHOR MONTAGEM
  • MELHOR FOTOGRAFIA
  • MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
  • MELHOR TRILHA SONORA
  • MELHOR SOM

 

Avaliação: 3 estrelas

Um dos filmes mais longos entre os premiados, mas que não se torna cansativo aos olhos de quem o assiste, principalmente diante das cenas de batalha entre árabes e turcos. A fotografia e a trilha sonora são pontos fortes desta incrível obra de arte dirigida por David Lean, sem falar na grande atuação do inesquecível Peter O’Toole.

36º AS AVENTURAS DE TOM JONES (1963)

4 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR DIRETOR
  • MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
  • MELHOR TRILHA SONORA

 

Avaliação: 1 estrela

Esta produção britânica é um exemplo claro de que nem todos os filmes premiados são realmente bons. É o tipo de filme que, com certeza, não teria conquistado a Academia se tivesse sido realizado nos dias atuais. Todas as tentativas esdrúxulas para que o filme se tornasse engraçado, acabam deixando muito a desejar com seus diálogos cansativos, sem falar nas cenas intermináveis sobre o cotidiano aristocrático como as cenas de caça um tanto realistas e desnecessárias. As atuações de Albert Finney e da bela Susannah York não impressionam e o filme acaba tendo um final sem nexo entre os dois protagonistas, algo que não acontece nos demais filmes premiados, exatamente devido ao interesse dos produtores em querer fazê-lo direto demais, o que acabou estragando a história.

37º MINHA BELA DAMA (1964)

8 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR DIRETOR
  • MELHOR ATOR
  • MELHOR FOTOGRAFIA
  • MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
  • MELHOR FIGURINO
  • MELHOR TRILHA SONORA
  • MELHOR SOM

 

Avaliação: 3 estrelas

Outro filme realizado dentro dos moldes teatrais, que encanta o público com belas canções e uma história bastante divertida entre os protagonistas. O filme impressiona pelo jogo de cores e com excelentes trabalhos em torno da cenografia e produção de figurino, sem falar na brilhante atuação de Rex Harrison e na transformação impressionante da personagem de Audrey Hepburn.

38º A NOVIÇA REBELDE (1965)

5 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR DIRETOR
  • MELHOR MONTAGEM
  • MELHOR TRILHA SONORA
  • MELHOR SOM

 

Avaliação: 4 estrelas

Este é o que pode ser chamado de um verdadeiro espetáculo musical. Embora longo, o filme não é nada cansativo e pode ser visto diversas vezes sempre com o mesmo entusiasmo e admiração. É bom pensar que o filme foi feito para impressionar pessoas de todas as idades, até mesmo crianças, mesmo que estas não consigam entender o drama vivido pela família Trapp em torno da segunda guerra mundial. O filme conta com belas atuações de Julie Andrews e Christopher Plummer, sem falar na grandeza das maravilhosas canções.

39º O HOMEM QUE NÃO VENDEU SUA ALMA (1966)

6 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR DIRETOR
  • MELHOR ATOR
  • MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
  • MELHOR FOTOGRAFIA
  • MELHOR FIGURINO

 

Avaliação: 4 estrelas

Este é um belíssimo trabalho em torno da vida de São Thomas More, que defendeu, até os últimos extremos, seu ponto de vista quando ao se posicionar contra o divorcio do rei Henrique VIII, gerando grande insatisfação ao alto escalão do reino que o perseguiu. O filme impressiona pela frieza e, ao mesmo tempo clareza e decência, do personagem de Paul Scofield que acaba se tornando o ponto forte do filme, levando o público a refletir sobre até que ponto um homem é capaz de arriscar a própria vida em razão da sua consciência.

40º NO CALOR DA NOITE (1967)

5 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR ATOR
  • MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
  • MELHOR MONTAGEM
  • MELHOR SOM

 

Avaliação: 3 estrelas

Esta produção ousada é mais que um mero filme policial. Ela acabou se tornando um objeto de impacto dentro uma sociedade preconceituosa e racista, ao se deparar com um ator negro interpretando uma autoridade policial para desvendar um crime de assassinato. O filme em si, para os dias atuais, não tem nada de impressionante, mas acabou se tornando uma grandiosa realização exatamente pelo ponto inovador para a época, o que acabou fortalecendo a figura do negro na luta pelos direitos civis nos Estados Unidos.

 41º OLIVER! (1968)

5 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR DIRETOR
  • MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
  • MELHOR TRILHA SONORA
  • MELHOR SOM

 

Avaliação: 3 estrelas

Um musical com crianças sempre é algo que se pode apostar alto por ser, no minimo, bonitinho aos olhos do público. No caso de “Oliver” é uma bela história com temas bem sérios. É interessante considerar que a história torna-se bem mais atrativa quando transformada em musical, diferente do que fez Roman Polanski, quando refilmou a obra de Charles Dickens em 2005.

42º PERDIDOS NA NOITE (1969)

3 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR DIRETOR
  • MELHOR ROTEIRO ADAPTADO

Avaliação: 3 estrelas

Com musicas famosas, cenas fortes de nudez e interpretações convincentes, “Perdidos na Noite” pode ser considerado como cult de uma nova era do cinema para muitos críticos. Um filme muito simples e um tanto triste por abordar a situação das pessoas que tentam a sorte em Nova York.

43º PATTON, REBELDE OU HERÓI? (1970)

7 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR DIRETOR
  • MELHOR ATOR
  • MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
  • MELHOR MONTAGEM
  • MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
  • MELHOR SOM

 

Avaliação: 3 estrelas

Patriótico até demais, o filme que conta a história do General George S. Patton e sua forma peculiar de comandar durante a segunda guerra mundial. A atuação de George C. Scott é sempre lembrada como algo marcante entre muitas atuações premiadas. É um grande filme de guerra que marcou uma época conturbada em razão da guerra do Vietnã. Indiretamente, o filme acabou se tornando um indiscreto convite para jovens americanos se alistarem e servirem seu país.

44º OPERAÇÃO FRANÇA (1971)

5 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR DIRETOR
  • MELHOR ATOR
  • MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
  • MELHOR MONTAGEM

Avaliação: 2 estrelas

Com cenas bem dinâmicas e todos os ingredientes que fazem um bom filme policial, o filme acaba pecando pela falta de argumento com relação a finalização da história, mesmo com uma sequência realizada anos depois mas sem a mesma aceitação do público. O história do primeiro merecia ter sido finalizada, sem a necessidade de sequência.

45º O PODEROSO CHEFÃO (1972)

3 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR ATOR
  • MELHOR ROTEIRO ADAPTADO

Avaliação: 5 estrelas

Falar de “O Poderoso Chefão” é se referir a uma verdadeira obra prima do cinema. Esta adaptação do livro de Mario Puzo, foi algo bem diferente de tudo que já foi realizado para realização de um drama policial. A começar, é uma história bandidos e bandidos, sem mocinhos. A seriedade com que o filme foi realizado, mesmo com todos os problemas com Marlon Brando, conquistaram o público e continuam impressionando até hoje pra quem revê este grande clássico.

 

[/et_pb_text][et_pb_image admin_label=”Imagem” src=”http://supercinemaup.com/wp-content/uploads/2018/03/oscar-2018-indicados.jpg” show_in_lightbox=”off” url_new_window=”off” use_overlay=”off” animation=”off” sticky=”off” align=”left” force_fullwidth=”off” always_center_on_mobile=”on” use_border_color=”off” border_color=”#ffffff” border_style=”solid”] [/et_pb_image][et_pb_text admin_label=”Texto” background_layout=”light” text_orientation=”justified” use_border_color=”off” border_color=”#ffffff” border_style=”solid”]

 

46º GOLPE DE MESTRE (1973)

6 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR DIRETOR
  • MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
  • MELHOR MONTAGEM
  • MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
  • MELHOR TRILHA SONORA

 

Avaliação: 3 estrelas

Este é o que pode ser chamado de filme inteligente com um bom argumento, interpretações bem desenvolvidas e cheias de improvisações de seus protagonistas, Redford e Newman. Tal tática acabou abrindo espaço para muitos idealizadores buscarem cada vez mais roteiros realmente inteligentes para desenvolver um filme.

47º O PODEROSO CHEFÃO – PARTE 2 (1974)

6 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR DIRETOR
  • MELHOR ATOR COADJUVANTE
  • MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
  • MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
  • MELHOR TRILHA SONORA

 

Avaliação: 4 estrelas

A segunda parte desta saga pode não superar a primeira parte mas, com certeza, deixa a sua marca como uma das mais memoráveis obras do seu realizador, Francis Ford Coppola, e do cinema como um todo. Talvez a junção de duas histórias paralelas tivesse se tornado um conjunto de informações demais para o telespectador. Contudo, o filme tem muito mais a oferecer aos olhos de quem vê. Infelizmente, a terceira arte deixou um pouco a desejar em relação às demais partes.

48º UM ESTRANHO NO NINHO (1975)

5 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR DIRETOR
  • MELHOR ATOR
  • MELHOR ATRIZ
  • MELHOR ROTEIRO ADAPTADO

Avaliação: 3 estrelas

Uma história singela, mas incrivelmente séria, com um elenco maravilhoso e  interpretações incríveis, apesar de que o trabalho de Louise Fletcher que ganhou o Oscar de Melhor Atriz protagonista nada mais é do que um mero trabalho coadjuvante sem muito o que dizer. O filme consegue conquistar o público se tornando um dos filmes mais lembrados da história do cinema.

49º ROCKY, UM LUTADOR (1976)

3 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR DIRETOR
  • MELHOR MONTAGEM

Avaliação: 3 estrelas

Outro filme bastante perseguido pela crítica e fãs do cinema, desta vez por ter vencido outros grande clássicos como “Taxi Driver”, “Todos os homens do presidente” e “Rede de Intrigas” e por ser protagonizado por um ex ator pornô chamado Sylvester Stallone sem, segundo muitos críticos, nenhum talento para uma atuação séria. De fato, o filme é bastante melancólico, mas é reflexível sobre a idéia de vencer obstáculos e ultrapassar limites o que foi algo que atraiu a atenção o público em geral, principalmente os fãs de esportes como o boxe.

50º NOIVO NEURÓTICO, NOIVA NERVOSA (1977)

4 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR DIRETOR
  • MELHOR ATRIZ
  • MELHOR ROTEIRO ORIGINAL

 

Avaliação: 3 estrelas

É dificil não gostar de um filme de Whoody Allen com toda a sua técnica e estilo próprio. Neste filme não é diferente. O jeito excêntrico e dinâmico tanto do seu personagem quanto do de Diane Keaton tornou-se interessante e até cômico aos olhos do público.

51º O FRANCO ATIRADOR (1978)

5 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR DIRETOR
  • MELHOR ATOR COADJUVANTE
  • MELHOR MONTAGEM
  • MELHOR SOM

 

Avaliação: 3 estrelas

Já realizado em uma época pós Vietnã, o filme retrata o drama vivido por ex – combatentes que sobreviveram as atrocidades da guerra.  Fortes atuações e uma trilha sonora bastante emocionante, “O Franco Atirador” serve até hoje como base para estudos sobre traumas de guerra por ex – soldados. Começa aí também, uma onda de filmes sobre o tema, sejam de ação, drama e até comédia, nos quais há uma tipica ridicularização e criminalização da figura dos vietnamitas, sempre como vilões da história em relação aos norte – americanos.

52º KRAMER VERSUS KRAMER (1979)

5 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR DIRETOR
  • MELHOR ATOR
  • MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
  • MELHOR ROTEIRO ADAPTADO

Avaliação: 3 estrelas

A disputa familiar mais emocionante já vista, com atuações incriveis de Dustin Hoffman e Meryl Streep, que interpretam um casal que briga nna justiça pela guarda do filho vivido por Justin Henry. Emocionante e incrivelmente belo, tornou-se um dos melhores filmes entre os premiados.

53º GENTE COMO A GENTE (1980)

4 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR DIRETOR
  • MELHOR ATOR COADJUVANTE
  • MELHOR ROTEIRO ADAPTADO

Avaliação: 3 estrelas

Outro drama de família, desta vez sobre traumas incuráveis de um jovem rapaz vivido por Timothy Hutton que se culpa pela morte do irmão. É um belo trabalho do diretor Robert Redford, com brilhantes atuações e um final inesperado.

54º CARRUAGENS DE FOGO (1981)

4 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
  • MELHOR FIGURINO
  • MELHOR TRILHA SONORA

 

Avaliação: 3 estrelas

Impossível falar deste filme sem lembrar da inesquecível trilha sonora realizada pelo grande Vangelis. É o primeiro filme, dentre os premiados, sobre olimpíadas, embora tipicamente inglês, com todos aqueles diálogos intermináveis e alguns até descartáveis que acabam tornando demorado sem necessidade, apesar de ter um pouco mais de duas horas de duração.

55º GANDHI (1982)

8 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR DIRETOR
  • MELHOR ATOR
  • MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
  • MELHOR MONTAGEM
  • MELHOR FOTOGRAFIA
  • MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
  • MELHOR FIGURINO

 

Avaliação: 3 estrelas

Auto biográfico, com belas mensagens sobre esse grande homem que foi Mahatma Gandhi, Ben kingsley consegue convencer ao assumir este incrivel e memorável papel. É tanto filme político quanto um drama reflexivo.

56º LAÇOS DE TERNURA (1983)

5 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR DIRETOR
  • MELHOR ATRIZ
  • MELHOR ATOR COADJUVANTE
  • MELHOR ROTEIRO ADAPTADO

Avaliação: 3 estrelas

Mais um drama de família, muito mais simples até que os demais já produzidos. O forte do filme são as incriveis atuações de Shirley McLaine e Jack Nicholson que tornam o filme até um tanto divertido com seu bom humor.

57º AMADEUS (1984)

8 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR DIRETOR
  • MELHOR ATOR
  • MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
  • MELHOR FIGURINO
  • MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
  • MELHOR MAQUIAGEM
  • MELHOR SOM

 

Avaliação: 3 estrelas

Esta é uma obra de arte musical, com um enredo bastante envolvente sobre uma trama macabra que ameaça a vida e reputação do musico Mozart. Com cenários maravilhosamente bem desenvolvidos, som e maquiagem impecáveis, o filme tornou-se um grande atrativo tanto para os fãs de cinema, quanto para os amantes de ópera.

58º ENTRE DOIS AMORES (1985)

7 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR DIRETOR
  • MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
  • MELHOR FOTOGRAFIA
  • MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
  • MELHOR TRILHA SONORA
  • MELHOR SOM

Esta cinebiografia conta a história de Karen Blixen e sua vida na África, bem como sua relação amorosa conturbada. O filme, apesar de melancólico demais, é carregado de beleza em torno da região onde foi rodado. Também traz à tona a luta de Karen Blixen pelos direito dos habitantes da região sobre a terra em que vivem. Outros pontos fortes são a maravilhosa trilha sonora e a fotografia impecável.

Avaliação: 3 estrelas

 

59º PLATOON (1986)

4 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR DIRETOR
  • MELHOR MONTAGEM
  • MELHOR SOM

 

Avaliação: 3 estrelas

Outros filme sobre a guerra do Vietnã e as atrocidade da mesma, diferente de “O Franco Atirador”, o filme fala das horríveis experiências dos soldados norte – americanos dentro de combate em territórios inimigos. Sem atuações impressionantes, a mensagem que o filme pretende mostrar diz respeito à aceitação pelos combatentes sobre estar em combate ou não, levando-se em consideração, o medo e a discórdia, fatores determinantes em uma situação de guerra.

60º O ULTIMO IMPERADOR (1987)

9 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR DIRETOR
  • MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
  • MELHOR FOTOGRAFIA
  • MELHOR MONTAGEM
  • MELHOR FIGURINO
  • MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
  • MELHOR MELHOR TRILHA SONORA
  • MELHOR SOM

Avaliação: 3 estrelas

Esta cinebiografia, majestosamente dirigida por Bernardo Bertolucci, descreve incrivelmente a vida do ultimo imperador da China, Pu Yi. Esse trabalho foi tão ovacionado pelo mundo que o filme conquistou não apenas o prêmio máximo da Academia mas também todos os outros para os quais fora indicado.

61º RAIN MAN (1988)

4 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR DIRETOR
  • MELHOR ATOR
  • MELHOR ROTEIRO ORIGINAL

Avaliação: 3 estrelas

Este filme é uma abordagem sobre o autismo mas também da aproximação entre irmãos que até o momento não se conheciam. Uma grande interpretação de Dustin Hoffman e um roteiro inteligente são os fatores determinantes desta comovente produção.

62º CONDUZINDO MISS DAISY (1989)

4 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR ATRIZ
  • MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
  • MELHOR MAQUIAGEM

 

Avaliação: 3 estrelas

Este filme simpático conquistou o público pela incrível relação de amizade entre uma idosa rabugenta e seu motorista. Com uma atuação comovente e maravilhosa de Jessica Tandy, o filme surpreendeu ao conquistar vários prêmios, incluindo o oscar de Melhor Filme.

63º DANÇA COM LOBOS (1990)

7 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR DIRETOR
  • MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
  • MELHOR MONTAGEM
  • MELHOR FOTOGRAFIA
  • MELHOR TRILHA SONORA
  • MELHORES EFEITOS SONOROS

 

Avaliação: 3 estrelas

Esta memorável e histórica aventura leva a assinatura de Kevin Costner. O filme tornou-se um clássico da década de 90. Muito bem dirigido e desenvolvido com grandes atuações conseguiu agradar tanto ao público quanto à crítica.

64º O SILENCIO DOS INOCENTES (1991)

5 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR DIRETOR
  • MELHOR ATOR
  • MELHOR ATRIZ
  • MELHOR ROTEIRO ADAPTADO

Avaliação: 3 estrelas

Alguns consideram esse filme como um drama policial, outros o classificam como suspense psicológicos, já outros o chamar de verdadeiro “terror moderno”. Não importam quais denominações sejam atribuídas ao filme. Esta produção estrelada por Anthony Hopkins e Jodie Foster conseguiu realmente impressionar e assustar o público, inovando com seu jeito macabro.

65º OS IMPERDOÁVEIS (1992)

4 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR DIRETOR
  • MELHOR ATOR COADJUVANTE
  • MELHOR MONTAGEM

Avaliação: 3 estrelas

Diferente de todos os faroestes estrelados por Clint Eastwood, este tem pontos realmente marcantes em torno do seu enredo inteligentes, sem falar nas atuações marcantes do próprio Clint, bem como de Gene Hakcman, Morgan Freeman e Richard Harris.

66º A LISTA DE SCHINDLER (1993)

7 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR DIRETOR
  • MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
  • MELHOR MONTAGEM
  • MELHOR FOTOGRAFIA
  • MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
  • MELHOR TRILHA SONORA

 

Avaliação: 5 estrelas

A obra prima de Steven Spielberg. Este drama de guerra, indiscutivelmente, é talvez o filme mais memorável de todos os premiados. O cenário entristecedor e o drama das famílias judias conseguem comover qualquer pessoa que assista a este grande filme. As atuações de Lian Neeson, Bem Kingsley e Ralph Fiennes, bem como a extraordinária musica de John Williams, a fotografia de Januz Kaminski e a edição de Michael Kahn são todos fatores marcantes que contribuem para o sucesso desta memorável produção.

67º FORREST GUMP – O CONTADOR DE HISTÓRIAS (1994)

6 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR DIRETOR
  • MELHOR ATOR
  • MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
  • MELHOR MONTAGEM
  • MELHORES EFEITOS VISUAIS

 

Avaliação: 4 estrelas

Um filme com “cara de oscar”. Este filme estrelado pelo ganhador do Oscar Tom Hanks, conseguiu deixar sua marca na história da sétima arte. Um filme dinâmico, direto e agradável para a crítica e, apesar das poucas cenas fortes, até crianças ficam encantadas com a tamanha beleza do filme.

68º CORAÇÃO VALENTE (1995)

5 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR DIRETOR
  • MELHOR FOTOGRAFIA
  • MELHOR MAQUIAGEM
  • MELHORES EFEITOS SONOROS

Avaliação: 3 estrelas

O filme possui aspectos históricos significantes e representa o melhor trabalho de Mel Gibson como diretor. O roteiro de Randall Wallace tenta fiel a trajetória do herói escocês do século XIII,  William Wallace. As cenas de batalha são realistas e impressionantes, um ponto positivo para os engenheiros de som e maquiadores. O filme carece apenas de atuações realmente importantes, embora a atuação de Mel Gibson tenha sido muito significativa, mesmo sem ser ter sido indicada para prêmios importantes.

69º O PACIENTE INGLÊS (1996)

9 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR DIRETOR
  • MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
  • MELHOR MONTAGEM
  • MELHOR FOTOGRAFIA
  • MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
  • MELHOR FIGURINO
  • MELHOR TRILHA SONORA
  • MELHOR SOM

 

Avaliação: 3 estrelas

Cansativo mas romântico, desnecessariamente extenso mas poético, enfim, são varias classificações atribuídas a esta produção inglesa. Mas trata-se de um ótimo filme, com um roteiro bem desenvolvido e incrivelmente belo, sem falar das boas atuações de Ralph Fiennes e Kristin Scott Thomas e Juliete Binoche, sedo esta premiada com o prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante.

70º TITANIC (1997)

11 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR DIRETOR
  • MELHOR MONTAGEM
  • MELHOR FOTOGRAFIA
  • MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
  • MELHOR FIGURINO
  • MELHOR TRILHA SONORA
  • MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
  • MELHOR SOM
  • MELHORES EFEITOS SONOROS
  • MELHORES EFEITOS VISUAIS

 

Avaliação: 3 estrelas

Superprodução, tecnicamente muito bem feita, apesar das falhas de roteiro, erros de gravação que acabaram não sendo retiradas do filme, enredo não fiel à história original. Fora isso, um grande espetáculo muito bem aceito pelo público em geral, principalmente em razão da famosa história de amor entre Jack e Rose, vividos por Leonardo DiCaprio e Kate Winslet.

71º SHAKESPEARE APAIXONADO (1998)

7 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR ATRIZ
  • MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
  • MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
  • MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
  • MELHOR FIGURINO
  • MELHOR TRILHA SONORA

 

Avaliação: 3 estrelas

Embora tenha desbancado o favorito na categoria de Melhor Filme que era “O Resgate do Soldado Ryan” de Steven Spielberg, esta comédia romântica tem sim seu valor e talvez seja a produção inglesa mais divertida entre os premiados. Um elenco de peso e um roteiro incrivelmente bem elaborado, fora os aspectos técnicos que conseguiram recriar uma Inglaterra do século XVI realmente convincente.

72º BELEZA AMERICANA (1999)

5 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR DIRETOR
  • MELHOR ATOR
  • MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
  • MELHOR FOTOGRAFIA

Avaliação: 3 estrelas

Uma produção original que retrata a vida cotidiana de muitos americanos. Uma beleza de roteiro com atuações incríveis de todo o elenco, o filme abre margens para a modernidade  do cinema novo do século XXI, onde se observa o amadurecimento da Academia ao aceitar temas novos, polêmicos que populares.

73º GLADIADOR (2000)

5 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR ATOR
  • MELHOR FIGURINO
  • MELHOR MIXAGEM DE SOM
  • MELHORES EFEITOS VISUAIS

 

Avaliação: 3 estrelas

Um verdadeiro espetáculo, esta produção de Ridley Scott,   de longe, era a favorita para o prêmio máximo, não desconsiderando as outras grande produções indicadas. Mas o forte do filme é sem dúvida, os aspectos técnicos de cenografia, o trabalho de figurino e a grande atuação de Russel Crowe que lhe rendeu o prêmio de Melhor Ator.

74º UMA MENTE BRILHANTE (2001)

4 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR DIRETOR
  • MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
  • MELHOR ROTEIRO ADAPTADO

Avaliação: 4 estrelas

Mais uma produção que é a “cara de oscar”, uma excelente adaptação da história do matemático John Nash contada sob a brilhante direção de Ron Howard, sem falar nas atuações incríveis de Russel Crowe e Jennifer Conelly.

75º CHICAGO (2002)

6 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
  • MELHOR MONTAGEM
  • MELHOR FIGURINO
  • MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
  • MELHOR MIXAGEM DE SOM

 

Avaliação: 3 estrelas

Este é típico musical com a cara de Broadway, mas muito bem produzido e com um elenco maravilhoso, embora com um roteiro tipicamente fraco e previsível. O ponto alto do filme são as performances musicais muito bem desenvolvidas pelos artistas e dançarinos.

76º O SENHOR DOS ANEIS: O RETORNO DO REI (2003)

11 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR DIRETOR
  • MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
  • MELHOR MONTAGEM
  • MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
  • MELHOR FIGURINO
  • MELHOR TRILHA SONORA
  • MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
  • MELHOR MAQUIAGEM
  • MELHOR MIXAGEM DE SOM
  • MELHORES EFEITOS VISUAIS

 

Avaliação: 4 estrelas

Era o único filme de fantasia a ganhar o premio máximo de Melhor Filme (até “A Forma da Água”), bem como a todos os outros prêmios indicados naquele ano. É fato que a premiação do filme na verdade diz respeito a toda uma trilogia magnífica dirigida por Peter Jackson e que dificilmente poderá ser superada no futuro.

77º MENINA DE OURO (2004)

4 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR DIRETOR
  • MELHOR ATRIZ
  • MELHOR ATOR COADJUVANTE

Avaliação: 3 estrelas

O segundo filme sobre boxe a ganhar o oscar de Melhor Filme desde “Rocky, um lutador”. É um drama comovente de uma boxeadora que tenta ganhar a vida fazendo aquilo que ela faz melhor. Atuações esplendidas contribuíram para o sucesso do filme, apesar do seu final impactante e discutível.

78º CRASH – NO LIMITE (2005)

3 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
  • MELHOR MONTAGEM

Avaliação: 2 estrelas

Este talvez seja o filme, dentre os premiados, mais criticado negativamente pelo público, uma vez que preferia “O Segredo de Brockback Mountain” como vencedor. Mas o filme tem um ponto forte significante que foi a conexão entre histórias de seus personagens. Apesar da vitoria na categoria de Melhor Roteiro Original, o filme começa tratando sobre a discriminação racial e passa, ao termino, a dar importância à união familiar e a solidariedade, o que embora seja relevante, acabou ficando confuso, exatamente quando o público esperava que a superação das dificuldades em volta do preconceito em torno das diferenças fosse algo comum a todas as histórias e não apenas para algumas delas.

79º OS INFILTRADOS (2006)

4 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR DIRETOR
  • MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
  • MELHOR MONTAGEM

 

Avaliação: 4 estrelas

Seria uma grande injustiça não ter um filme de Martin Scorsese entre os premiados. Deste modo, o melhor trabalho de sua carreira que também lhe rendeu seu primeiro oscar de Melhor Diretor, foi muito aplaudido pelo público, pela sua forma de dirigir, sem falar no elenco de peso que contribuiu para o bom desempenho do filme.

80º ONDE OS FRACOS NÃO TEM VEZ (2007)

4 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR DIRETOR
  • MELHOR ATOR COADJUVANTE
  • MELHOR ROTEIRO ADAPTADO

 

Avaliação: 3 estrelas

Os irmãos Coen, com seu estilo peculiar de fazer filmes, conseguiram conquistar os prêmios mais importantes da premiação, a qual foram indicados, para o melhor trabalho de suas carreiras. O filme tem um excelente roteiro e uma atuação incrível de Javier Barden que conquistou o premio de Melhor Ator Coadjuvante.

81º QUEM QUER SER UM MILIONÁRIO (2008)

8 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR DIRETOR
  • MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
  • MELHOR MONTAGEM
  • MELHOR FOTOGRAFIA
  • MELHOR TRILHA SONORA
  • MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
  • MELHOR MIXAGEM DE SOM

 

Avaliação: 3 estrelas

O apogeu da conhecida Bollywood que teve seus talentos reconhecidos nesta belíssima obra. Muito dinâmica e romântica esta produção de Danny Boyle, conseguiu conquistar os membros votantes com vários pontos a seu favor, desde o carisma dos atores, uma boa musica, e acabamentos técnicos muito bem desenvolvidos. A cena final contendo a dança de todo elenco foi o grand finale para fechar com chave de ouro esta belíssima produção.

82º GUERRA AO TERROR (2009)

6 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR DIRETOR
  • MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
  • MELHOR MONTAGEM
  • MELHOR MIXAGEM DE SOM
  • MELHOR MONTAGEM DE SOM

 

Avaliação: 3 estrelas

Este é um filme que também gerou grandes discussões entre os críticos e fãs do cinema do mundo todo, uma vez que, embora tratasse de um fato atual, o filme não era tão grandioso a ponto de ganhar tantos oscars, ainda mais o de Melhor Filme. Entretanto, todo o sucesso está ligado ao enredo e ao drama dos soldados norte-americanos diante de situações de risco nas guerras atuais, o que torna o filme, de fato, essencialmente bem produzido.

83º O DISCURSO DO REI (2010)

4 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR DIRETOR
  • MELHOR ATOR
  • MELHOR ROTEIRO ORIGINAL

Avaliação: 3 estrelas

Este é um filme tipicamente britânico, mas com estilo que a Academia sempre valorizou, ainda mais se tratando de uma produção sobre o Império Britânico. Com uma bela atuação de Colin Firth, o filme rendeu inúmeros elogios da critica especializada, mesmo sendo tradicional demais para a atualidade.

84º O ARTISTA (2011)

5 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR DIRETOR
  • MELHOR ATOR
  • MELHOR FOTOGRAFIA
  • MELHOR FIGURINO

 

Avaliação: 4 estrelas

Uma homenagem ao cinema mudo é algo que, obviamente, a Academia não poderia resistir, ainda mais se tratando de uma produção, mesmo que não americana em sua totalidade, feita de forma tão majestosa e delicada nos mínimos detalhes, o que contribuiu para torná-la um verdadeiro espetáculo.

85º ARGO (2012)

3 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
  • MELHOR MONTAGEM

Avaliação: 3 estrelas

O filme se mostrou bastante aceitável apesar da atuação nada interessante de Bem Afleck. Foi aceitável que ele fizesse a diferença como diretor suprindo a falta necessidade de excelentes atuações como ator. A produção baseada, em uma história real, impressionou o público, pelo sentimento de tensão em torno do resgate de refugiados americanos no Irã. É claro que todo o marketing e divulgação contribuíram para o sucesso de mercado do filme, mas não significa que o filme não seja bom, muito pelo contrário.

86º 12 ANOS DE ESCRAVIDÃO (2013)

3 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
  • MELHOR ATRIZ COADJUVANTE

 

Avaliação: 3 estrelas

Com um tema histórico, reflexivo e impactante, o filme é sim um grande trabalho que alcançou seu reconhecimento graças ao seu roteiro bem elaborado e grande atuações como a de Lupita Nyong’o que lhe rendeu o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante.

87º BIRDMAN OU (A INESPERADA VIRTUDE DA IGNORÂNCIA) (2014)

4 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR DIRETOR
  • MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
  • MELHOR FOTOGRAFIA

Avaliação: 3 estrelas

 

Este é um filme bastante discutível, pela forma excêntrica pela qual ele foi realizado, o que surpreendeu a crítica especializada e os votantes da Academia. Pode se dizer que o filme é um conjunto de inovações, desde a forma de edição, até pela forma de improviso dos próprios atores, o que fez com que ganhasse crédito e prestigio em várias outras premiações. De fato, não é um filme que agrada a todos ou que todo mundo entenda mas com certeza engrandeceu um estilo peculiar de se fazer filmes originais, bem como encorajou muitos diretores a adotarem um estilo próprio em relação aos seus futuros trabalhos.

 

88º SPOTLIGHT: SEGREDOS REVELADOS (2015)

2 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
  • MELHOR MONTAGEM

Avaliação: 3 estrelas

O filme ganha notoriedade pela natureza investigativa e também pela comoção popular em torno das denuncias de crimes de abuso sexual dentro da igreja. Com um enredo impactante, as atuações do elenco de atores maravilhosos consegue desenvolver o filme de modo a ganhar a atenção do público.

89º MOONLIGHT – SOB A LUZ DO LUAR (2016)

3 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR ATOR COADJUVANTE
  • MELHOR ROTEIRO ADAPTADO

Avaliação: 3 estrelas

Quebrando paradigmas e tabus estabelecidos por uma sociedade bastante intolerante em sua essência, o filme acabou se destacando com um conjunto de histórias bastante fortes e comoventes. O filme é claro, em décadas atrás, não teria alcançado o seu merecido reconhecimento. Analisando este resultado, é incrível concluir que a Academia saiu do seu tradicionalismo e conseguiu amadurecer e reconhecer uma produção com um enredo totalmente diferente daquilo que ela julgava ser ideal para ser premiado. Sobre o filme, obviamente ganha destaque pelas incríveis atuações e roteiro forte. Não é o tipo de filme que o público em geral gosta de rever, mas com certeza ganhou seu espaço para sempre ser lembrado como algo que ultrapassou barreiras e limites em prol do seu reconhecimento.

 

90º A FORMA DA ÁGUA (2017)

4 OSCARS

  • MELHOR FILME
  • MELHOR DIRETOR
  • MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
  • MELHOR TRILHA SONORA

Avaliação: 3 estrelas

O filme é uma novidade entre os indicados que conta a história de amor entre uma mulher muda e uma criatura aquática misteriosa. É uma bela história de fantasia e, por que não, uma simpática história de amor. O filme conta com uma trilha sonora incrível e um elenco formidável, sem falar da majestosa direção de Guilhermo del Toro. O ponto fraco do filme, com certeza, é o fato de não terem entendido a história com mais informações sobre a criatura, bem como o segredo que cerca da personagem Eliza e os fatores biológicos com que a levaram ficar atraída pela criatura, sem falar do final de sua personagem que poderia ter mais informações para melhor entendimento e aceitação do público.

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