SINOPSE

Prestes a completar 20 anos, a franquia ‘Missão Impossível’ ganhou mais um filme eletrizante. No quinto filme, Ethan Hunt (Tom Cruise) mostra que ainda tem muita energia para encarar mais um desafio: erradicar uma organização tão qualificada quanto a sua. Desta vez, a equipe de Hunt ganha reforço, o que favorece ainda mais a trama, que estreou em 13 de agosto nos cinemas.

MI Tom Cruise

Ethan descobre que o Sindicato – organização formada por ex-agentes de vários países e com novas identidades – é real, e está tentando destruir o IMF. A pergunta mais importante é: como combater uma nação secreta, tão treinada e equipada quanto eles mesmos? O agente precisa contar com toda a ajuda possível, incluindo pessoas não muito confiáveis, além de driblar a CIA, chefiada por Alan Hunley (Alec Baldwin), que não acredita na existência da tal organização.

Em meio a tiros, perseguições de carros e motos, explosões e sopapos, o diretor Christopher McQuarrie – cuja experiência em filmes de espionagem é sua principal característica -, nos apresenta um roteiro com poucos furos e bem empolgante. McQuarrie repete a parceria com Cruise, o que o deixou ainda mais à vontade para criar e inventar. Antes de trabalharem em ‘Missão Impossível: Nação Secreta’, os dois trabalharam em ‘Operação Valquíria’, em ‘Jack Reacher: O Último Tiro’ e em ‘No Limite do Amanhã’.

MI Perseguição

Desde 2006, Cruise vem enfrentando alguns problemas como o fim do casamento, a cientologia, filmes que não foram tão aceitos pela crítica, dentre outros assuntos, o que levou a Paramount a cancelar o contrato com o ator e evitar as continuações da franquia. Porém, ele convenceu o estúdio a continuar, e o resultado foi o sucesso de ‘Missão Impossível: Protocolo Fantasma’. Agora, com ‘Nação Secreta’, Cruise mostra que continua na ativa e a continuação foi a decisão mais acertada do estúdio. A mesma visceralidade com que ele interpretou o personagem principal no primeiro filme em 1996, é garantida aqui. Ele interpreta um personagem mais seguro, ágil e equilibrado.

O agente também conta com o apoio de seus parceiros Benji Dunn (Simon Pegg), cujo lado cômico se mantém suave e agradável; Luther Stickel (Ving Rhames), que não acrescenta muito à trama, mas se faz presente por sua postura imponente; e o chefe de equipe William Brandt (Jeremy Renner), que encara um personagem diferente do que está acostumado a interpretar e se sai bem. Com esta equipe, Ethan deposita toda sua confiança para ter sucesso em sua missão.

MI Rebecca

Contudo, quem se destaca na trama é Rebecca Fergurson, que interpreta Ilsa Faust, uma agente infiltrada no Sindicato e que não revela em qual lado está. Em todo momento, ela “brinca” com Hunt e seus amigos, mas não deixa de ajudá-los quando necessário. No estilo Bond Girl, Ilsa encanta e convence com suas coreografias de luta bem ensaiadas. A moça é praticamente a versão feminina de Hunt e empolga em todas as vezes que aparece na telona.

O cenário também faz referências aos filmes de James Bond. As perseguições noturnas pelas ruas de Londres lembram muito os filmes do agente 007. Entretanto, nas cenas de perseguição no Marrocos as ruas aparecem vazias. Alguma explicação plausível para isso? Não! Mesmo assim, nas cenas em que Ethan surge infiltrado, as coreografias de luta também lembram muito os filmes dos anos 80.

MI Tom e Renner

O clima de tensão do longa é o que empolga do início ao fim. A ação é constante no enredo. Além disso, aquela trilha clássica que nos faz recordar do filme toda vez em que é executada é um deleite. A música é adaptada em várias cenas, tornando-se repetitiva, mas ao mesmo tempo agradável aos ouvidos dos fãs da franquia.

Apesar dos clichês presentes no filme, assim como em toda a franquia, ‘Missão Impossível: Nação Secreta’ é divertido e vale a pena ser conferido, pois não decepciona.

Trailer:

 

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