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Durante essas curtas duas semanas em 1961, Walt Disney faz tudo para conseguir convencê-la. Armado com storyboards criativos e canções envolventes dos talentosos irmãos Sherman, Walt lança um ataque total a P.L. Travers, mas a difícil autora não se mexe. Ele logo começa a assistir impotente Travers se tornar cada vez mais inflexível e os direitos começam a se afastar mais dele. É só quando recorre à própria infância que Walt descobre a verdade sobre os fantasmas que a atormentam, e juntos eles libertam Mary Poppins para enfim fazerem um dos mais encantadores filmes da história do cinema. Inspirado em eventos reais, Walt nos Bastidores de Mary Poppins é a extraordinária história não contada de como o clássico Mary Poppins, da Disney chegou à telona – e o complicado relacionamento que o lendário Walt Disney teve com a autora P.L. Travers, que quase estraga tudo.”

Walt Disney é o segundo personagem real que o ator Tom Hanks interpretou depois de ter interpretado com maestria o Capitão Richard Phillips no excelente “Capitão Phillips”. Tom e Emma Thompson estão excelentes em suas interpretações (Tom como Disney e Emma como a escritora australiana P.L. Travers).
No longa do diretor John Lee Hancok (diretor de outro longa baseado em fatos reais, “Um Sonho Possível” filme que deu a Sandra Bullock seu primeiro Oscar de melhor atriz e diretor de “Malévola” com Angelina Jolie, que tem data marcada pra maio desse ano) conta a história verídica do poderoso Walt Disney, e a escritora australiana Pamela Lyndon Travers, ambos de temperamentos opostos, Travers, uma mulher com vários traumas de infância – mostrados em flash back – que detesta tudo o que está ligado á sua infância e o meigo e teimoso Walt Disney. A escritora que, por quase 20 anos recusou vender os direitos autorais de sua obra “Mary Poppins” para Disney, argumentando que seus filmes eram bobos e feitos para ganhar dinheiro. Quando finalmente aceita a proposta, faz uma série de exigências e a maior delas (no qual ela insiste em deixar bem claro) é a de não incluir desenhos animados, para deixar sua obra mais realística. Walt fez de tudo pra que ela entrasse no mundo de magia Disney, com o propósito de inspirá-la e ficar menos exigente. Como o criador do Mickey Mouse gostava de um desafio, resolveu tentar convencer junto com sua equipe através de canções e storyboards a autora, tudo isso por causa de uma promessa que fez às suas filhas de levar para as telonas a adaptação do seu livro preferido, Mary Poppins.
Há rumores que a autora do livro teria detestado o filme, pelo simples fato de ser um filme com atores reais e desenhos. “Walt Disney nos Bastidores de Mary Poppins”, custou 35 milhões e foi gravado nos EUA, Reino Unido e Austrália. O filme “Mary Poppins” rendeu a Julie Andrews o Oscar de melhor atriz, ainda venceu Oscar de melhor montagem, efeitos visuais, trilha sonora e canção original (pela canção “Dear Heart”).
Bom, “Walt Disney nos Bastidores de Mary Poppins” é um filme agradável, com atuações dignas (tanto que faz o espectador esquecer que é Tom Hanks quem está interpretando o carismático Walt Disney) e uma montagem excelente.

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