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Creio que não há necessidade aqui de explicar em detalhes quem é a Mulher-Maravilha. Seja você fã ou não de histórias em quadrinhos, provavelmente já ouviu falar em uma das maiores (senão a maior) heroínas da ficção. Os mais antigos devem se lembrar da icônica série de TV do final dos anos 70 estrelada por Lynda Carter. E os mais novos, de várias animações ou jogos de videogame.

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A atriz israelense Gal Gadot estreou como Mulher-Maravilha no polêmico “Batman vs Superman”, e foi considerada por muitos fãs umas das melhores coisas do filme — apesar da pouca aprovação na época em que foi anunciada para estrelar o papel. Agora em seu filme solo, novamente ela encarna Diana, a princesa das Amazonas, uma poderosa guerreira obstinada a trazer a paz de volta para o mundo, frequentemente corrompido por guerras.

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A direção fica por conta de Patty Jenkins, que causou grande impacto no seu filme de estreia “Monster: Desejo Assassino” em 2003. De lá para cá, ela se recusou dirigir a sequência “Thor: O Mundo Sombrio” e se dedicou a séries de televisão de sucesso, como “The Killing”. O fato de Patty dirigir “Mulher-Maravilha” é muito representativo para o cinema, pois é o primeiro filme dirigido por uma mulher a superar o orçamento de $100 milhões de dólares.

Alia-se isso a grande expectativa do público feminino em ter a primeira protagonista em filme de super-heróis, e a oportunidade de finalmente ser bem representada por uma heroína nos cinemas. Sendo assim, o longa já nasceu destinado a quebrar barreiras. Entretanto, pesava contra a desconfiança da crítica e fãs no DCEU, universo cinematográfico da DC que havia derrapado bastante no filme anterior “Esquadrão Suicida”.

Felizmente, “Mulher-Maravilha” atinge as expectativas e é um ótimo filme de origem. Patty Jenkins surpreende ao entregar uma história repleta de ação legitimamente digna de um filme de super-heróis. O roteiro consegue dar uma tratativa convincente entre a questão mitológica que envolve toda a origem da personagem e aliar com a realidade da guerra e violência entre os homens.

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A trama começa quando Bruce Wayne encontra o molde original da foto de Diana e envia para ela como presente. Então, somos transportados para um longo flashback que irá contar toda a história por trás da imagem. Diana (Gadot) é uma garotinha enérgica que observa com admiração o treinamento das Amazonas, bravas guerreiras de Temiscira.

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Super protegida pela mãe, a Rainha (Connie Nielsen), mas estimulada a treinar pela tia (Robin Wright), Diana logo descobre que tem um poder acima do normal e sente uma obrigação em proteger qualquer um que necessite de sua ajuda. Essa premissa funciona muito bem porque estabelece dois pontos muito importantes para o restante do filme: a ingenuidade de Diana e a grande ameaça prestes a retornar, o vilão Ares.

Diana tem a inocência de alguém bem-intencionado, mas que não entende as complexidades do universo. Ela sonha em salvar o mundo, mas aos poucos vai descobrir que a humanidade talvez não mereça, a inveja e maldade são inerente aos homens. Isso inicia bem seu arco dramático e de aprendizado e vai de encontro a motivação do vilão. Ares, o Deus da Guerra é apresentado de forma muito interessante, uma bela historinha que lembra até uma pintura renascentista.

Quando o avião de Steve Trevor (Chris Pine) — que estava sendo perseguido — invade acidentalmente a ilha das Amazonas, traz consigo a ameaça de um confronto iminente. Por meio de cenas de lutas bem filmadas e impactantes, a batalha deixa vários mortos e funciona como o chamado para a aventura da heroína. A partir deste ponto, não há mais volta, e Diana parte com Steve para pôr fim à Guerra e restabelecer a paz mundial.

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Há uma ótima interação entre Gadot e Pine, que demonstram grande sintonia quando estão em cena. Isso é refletido em momentos realmente divertidos, onde as origens diferentes e o deslocamento de seus personagens em terras estranhas suavizam o clima pesado e tenso que viria pela frente. Mesmo as tiradas “feministas” funcionam organicamente, ou seja, dão voz ao público feminino sem detratarem os homens e vão fortalecendo a personalidade da protagonista.

Há um claro resquício da herança deixada por Zack Snyder no universo DCEU. Patty utiliza vários glory shots da beleza indiscutível de Gal Gadot ressaltando como ela de fato parece uma deusa entre homens. Nas cenas de ação, há vários slow motions que engrandecem o momento tornando a escala da batalha algo épico aos olhos do espectador. Destaque para a set piece onde Diana se revela como heroína para salvar os feridos de guerra em um vilarejo. Tão grandioso que representa precisamente a ideia de heroísmo através de uma tela de cinema.

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Gal Gadot — ex Miss Israel e militar do exército — prova ser uma escolha extremamente acertada. Já havia demonstrado em “BvS” e agora consegue impor o devido respeito à personagem. Não dá para negar ainda certa deficiência em alguns aspectos de sua atuação, como dicção ou capacidade dramática, mas funciona perfeitamente como o status de deusa que deveria representar.

Já Chris Pine representa bem o contraponto masculino para a história sem se destacar demais ou ser totalmente descartável. Completam o elenco alguns “outsiders”, como Ewen Bremner, Eugene Brave Rock, Saïd Taghmaoui e Lucy Davis. Tecnicamente, todo o design de produção está impecável, com cenários e figurinos verossímeis e maravilhosos.

Quando Matthew Jansen foi escolhido para a fotografia, algo me preocupou. Imaginei algo mais Larry Fong (de “BvS” e “Watchmen”), a julgar pelos seus principais trabalhos, como a série “Game Of Thrones” e os filmes “Poder sem Limites” e “Quarteto Fantástico”, mas Jansen também surpreende muito positivamente.

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A construção dos mundos é sensacional, lúdica e colorida na fantasia — um alívio haja vista os últimos filmes do estúdio -, mas suja e triste na realidade deprimente da Primeira Guerra. Destaque para as Amazonas realmente convincentes e a Ilha do Paraíso, Temiscera, um lugar de encher os olhos, com o azul cativante do céu e oceano, além do verde vivo da natureza.

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Sendo assim, é com grande prazer como cinéfilo e crítico que afirmo que “Mulher-Maravilha” é um acerto necessário e extremamente bem-vindo para o questionado DCEU. Com exceção de pequenos erros de continuidade, a duração talvez mais longa do que o necessário (2h21min), ou — para os mais rigorosos — um terceiro ato um tanto previsível, o filme traz ação, entretenimento e uma história de origem contados de forma divertida e apaixonante.

Ressalto: a mensagem de “empoderamento feminino” realmente está presente, expressa por frases ou atitudes que verdadeiramente mostram a independência de Diana. A própria reação boquiaberta dos homens ao verem uma mulher de tanta personalidade reforça isso. E vale muito pela importância para as mulheres se verem representadas por uma heroína e personagem forte, sem nos tratar como seres humanos imprestáveis e ridículos, como fizeram os ”Doce Vinganças” ou “Caça-Fantasmas” da vida.

Graças a Diana Prince, o universo DC nos cinemas mostra que está vivíssimo e pronto para arrasar, para alívio de todos os fãs e cinéfilos!

E você, já assistiu ou está ansioso para ver? Concorda ou discorda da análise? Deixe seu comentário ou crítica (educadamente) e até a próxima!

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